domingo, 26 de junho de 2016

NOSSO PRIMEIRO CENTENÁRIO!

Amigos, todos aqueles aos quais tenho a honra de compartilhar um pouco de minha vida, projetos e ideais aqui no blog, hoje venho escrever uma homenagem muito especial, chegou a época de comemorar! Completar 100 anos é especial para qualquer um, cem anos é muito tempo, não são cem dias, ou cem meses, claro, que é especial, mas não é trivial dizer isso - em uma época em que os valores se perderam em muitos lares.
Comemoramos o primeiro século da chegada dos Pereira Nunes a Barra Mansa, da família de minha avó, vindos de Piraí! Em 1916, MODESTINO PEREIRA NUNES - meu bisavô, primeiro Guarda-Livros de Barra Mansa, profissão equivalente ao moderno contador -, trouxe para morar na Rua São Sebastião, a sua mulher - HORTÊNCIA THEREZA DUPRAT, e seus filhos - Benvinda, Lydia, Nicolau, e Diva. E aqui em Barra Mansa nasceram, meus tios Perpétua, Martinho e Chrysanto, e minha avó Lucilia.
Meu bisavô já prestava seus serviços em Barra Mansa e redondezas - fazendo o percurso se valendo do trem -, desde pelo menos a década anterior, mas o ano do nosso estabelecimento no município, é 1916.
A contabilidade trás o progresso, meu bisavô sempre trabalhou com honestidade, e longanimidade, até como septuagenário. Não o conheci, mas seus valores, caráter e estórias, chegaram a mim pelo meus avós e tios, a sua benevolência não foi esquecida.
Meu bisavô, sulparaibano de origem na nobreza do império - e mais remotamente na família real portuguesa -, e minha bisavó parda, descendente de franceses e de índios da terra, de São João Marcos - RJ.
Em uma época de preconceitos, tiveram como genro a meu - Tio Neves - e uma cunhada também - Tia Rita de Cássia -, negros. Quebrando paradigmas e discriminações.
Neste cem anos, exercemos profissões das mais variadas, e sempre tivemos como marca o amor a nossa cidade.
Barra Mansa faz parte de nossa história, de nossas vidas, estamos já na sexta geração nessa cidade. E se tem algo que nos tira do sério, e quando falam mal de nossa Barra Mansa.
A data exata da chegada da minha família é incerta, mas essa semana foi escolhida, pelo anúncio de meu bisavô Modestino no Jornal 'A Gazetinha', de Junho de 1916.

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